quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O dia em que os teus olhos arrefeceram,
O meu sangue 
deixou de ferver

sábado, 7 de setembro de 2013

O equilíbrio perfeito entre a tua ausência e as minhas palavras.

Hoje partiste.
Elas abraçaram-me.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Talvez a gente se veja

Perdi-me nas ruelas de Lisboa, encontramo-nos.

No sangue, surtia o efeito infiel que o álcool contém, que nos consome e que nos trai, quando nele impomos toda a nossa fé, por uma noite.
Encontramo-nos no acaso em que o destino nos cruzou.
No primeiro olhar que trocámos, sabíamos que nos pertencíamos em completo durante as vagas horas que se passariam.
Na colisão dos nossos lábios, confirmámos as suspeitas que tínhamos, no corpo, fazia-se sentir as calamidades que o álcool provoca ao mesmo tempo que as provocações da carne dão sinais de si.
Dissolvi-me na tua boca, perdi as minhas mãos no teu corpo e o teu cheiro...que se prendeu nestas mãos tão frágeis até à manhã seguinte, quando o corpo pesava todos os erros cometidos em vão.
Trocámos beijos e palavras ousadas, os toques íntimos e ardentes de desejo, restou pouco tempo, que dedicámos às palavras sinceras sobre o que somos.

Houve tempo para um talvez, talvez a gente se encontre, talvez te ligue, talvez atendas.
Mas, desde o primeiro momento em que o destino nos cruzou, em que nos sentámos e trocámos um olhar, ambos sabíamos que todos os "talvez" não passariam de uma ilusão, um alívio para a alma, para acalmar a ansiedade da despedida.

Talvez te esqueça, mas por enquanto, lembro-me do sabor da tua boca, e do cheiro do teu corpo.

Talvez te encontre outra vez nesta ruelas de Lisboa.

E aí, trocarei qualquer talvez por uma noite certa contigo.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Os momentos em repetição na minha cabeça
Explosão do meu peito
Fragmentos nas minhas mãos

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Suster-te nos braços,
Despir-te dos olhares e dos rodeios que nos inundam.
Ler a tua pele ao mais ínfimo pormenor.

O teu sabor a sal

quinta-feira, 27 de junho de 2013

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Os delírios que as curvaturas dos teus lábios me fazem ter.
Mergulhar no desejo íntimo de me perder nos teus braços.
A realidade que espere,
Ela não foge